Sargento de Polícia Militar é preso no Ceará suspeito de matar ex-companheira e comerciante a tiros em Marizópolis-PB
Sargento de Polícia Militar é preso no Ceará suspeito de matar ex-companheira e comerciante a tiros em Marizópolis-PB
O Sargento Pinheiro, da Polícia Militar de Sousa, Sertão da Paraíba, foi preso na noite desta terça-feira (06) na cidade de Iguatu, interior do Ceará, suspeito de ter cometido um homicídio contra um comerciante e um feminicídio contra sua ex-companheira, que trabalhava no estabelecimento comercial pertencente ao homem morto. Os crimes ocorreram na rua Camilo Gomes de Farias, no Centro da cidade de Marizópolis, região de Sousa, pouca horas antes da prisão do militar.
As vítimas são Francisca Carla Veríssimo Ramalho, de 30 anos e o patrão dela, Adriano Pereira Alves, de 34 anos, proprietário de uma oficina e um açaí em Marizópolis. A prisão do Sargento Pinheiro foi realizada após uma ação conjuntas da PM da Paraíba e do Ceará.
Imagens gravadas por câmeras de segurança retratam o suspeito se aproximando do local do fato em um veículo modelo Ka, de cor preta, e logo sacando uma arma de fogo. O vídeo mostra Carla Veríssimo sentada em uma mesa com crianças e adolescentes e em seguida ela é atingida com aproximadamente sete tiros. Logo depois o acusado se dirige ao interior do comércio de açaí e acerta Adriano Pereira com cerca de seis disparos. A arma usada pelo acusado nos atos de extrema violência é uma pistola calibre .45.
De acordo com informações, o suspeito pode ter cometido os assassinatos por motivos de ciúmes, uma vez que já manteve relacionamento amoroso com Adriana. Ao site PB Alerta, familiares das vítimas disseram que Adriano e Carla não tinham relações afetivas e que apenas o comerciante havia contratado a mulher recentemente para trabalhar em seu comércio de açaí.
Polícia Militar, SAMU e Polícia Civil, incluindo delegados, peritos e o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol), estiveram no local realizando os trabalhos de perícia. Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Instituto de Perícia Científica (IPC) de Cajazeiras.
O caso chocou a população de Marizópolis e região.
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